BTG Pactual se torna sócio estratégico da PSR, de tecnologia para setor elétrico

A PSR, renomada empresa de tecnologia e consultoria para o setor elétrico, passou a ter o BTG Pactual (BPAC11) como sócio estratégico. A parceria, anunciada nesta quarta-feira, envolve a compra do controle da PSR pela holding do BTG por valor não divulgado.
O acordo prevê total independência da gestão da PSR: não haverá mudança de direção executiva, sede e operações. “Tudo continua igual para nossos clientes, que incluem o próprio BTG Pactual”, afirma Luiz Barroso, diretor executivo da PSR e ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE).
Fundada em 1987, a PSR é uma provedora global de metodologias, ferramentas analíticas e estudos de consultoria para o setor de energia. Tem uma equipe de 100 pessoas e clientes em 70 países. Seus principais clientes são investidores em energia elétrica e gás, reguladores e agências governamentais, bancos e agências multilaterais.
Para a PSR, o negócio representa a vinda de um parceiro que lhe dará “musculatura” para crescer em três frentes: novas tecnologias de conhecimento, como ciência de dados e “machine learning”; atuação em áreas com oportunidades crescentes, relacionadas às tendências de descarbonização, geração distribuída de energia e “ESG”; e ampliação da atuação mundial, com possível abertura de filiais no exterior.
“Agora, com a musculatura do BTG, estamos redobrando nossa aposta em tecnologia nacional, conhecimento e expansão”, destacou Mario Veiga Pereira, fundador da PSR e Chief Innovation Officer (CINO).
“Acreditamos no modelo da PSR, na sua capacidade de agregar valor, e vemos potencial para que a empresa ganhe ainda mais força para acelerar seu crescimento global com o apoio de todo o grupo BTG Pactual, mas sem perder sua autonomia”, disse Eduardo Loyo, sócio e membro do conselho de administração do BTG Pactual.
O BTG Pactual é um tradicional investidor no setor de energia, através de participações em companhias como a Eneva e via fundos de investimentos. O grupo foi pioneiro entre os bancos na comercialização de energia, segmento que vem atraindo um número cada vez maior de agentes financeiros nos últimos anos.
Por Valor investe